2016-01-MPF310048

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS PARA O ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL – MPF310048 (Mestrado)

 

Plano de Ensino

Código Nome Nº. de Créditos C. H.  Global Período

Teóricos

Práticos

   
MPF310048 ATIVIDADES EXPERIMENTAIS PARA O ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL

04

 

60

 
Cursos Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física
Pré-requisitos  

Ano/Semestre: 2016/1 Turma:  
Professor(es): Marcio Rodrigo Loos e  Fábio Rafael Segundo
E-mail: marcio.loos@ufsc.br e  fabio.segundo@ufsc.br
Horário/local: Sexta-feira (18/03 até 10/06) 13:30h – 17:30h Sala B104
Sábado (17/06 até 15/07) 8:20h – 11:50h Sala B104

Ementa

O papel das atividades experimentais e do laboratório de ciências no processo de ensino e aprendizagem: aspectos conceituais e metodológicos. Os objetivos da atividade experimental e a sua implementação em espaços formais e não formais de aprendizagem. As diversas formas de atividades experimentais. A diferenciação entre atividades de laboratório reais e virtuais e o papel da modelagem. Coleta e análise de dados utilizando múltiplos recursos.

Objetivos

Objetivo Geral           Reconhecer o papel das atividades experimentais (AE) e do laboratório de ciências no processo de ensino e aprendizagemObjetivos Específicos

  • Discutir a motivação e benefícios das AE.
  • Avaliar as dificuldades para realização de AE.
  • Realizar atividades experimentais.
  • Comparar as principais concepções de laboratórios didáticos.
  • Discutir o papel das AE de demonstração e as AE tradicionais.
  • Apresentar o conceito de AE investigativas.
  • Avaliar alternativas para as atividades práticas.
  • Manipular AE virtuais para observação de fenômenos físicos.
  • Propor roteiros para AE.
  • Apresentar roteiros e AE.

Metodologia de Ensino (Procedimento didático e filosofia)

O conteúdo da aula será na sua grande parte apresentado através de aulas expositivas utilizando recursos audiovisuais. Segmentos teóricos e questões serão exibidos ao aluno através de apresentações Power point executadas usando um computador e projetor.

Avaliação (Instrumentos e critérios)*

A avaliação será baseada nas notas de 4 trabalhos (T1-T4) e um artigo (A1). A média semestral (MS) será a média aritmética das notas obtidas:MS= [(T1+T2+T3+T4)/4]x0,5 +A1x0,5  *Sujeito a alterações.

Cronograma de Aulas

Aula Data Dia  Conteúdo
01 18/03 sex Apresentação do Professor. Apresentação dos Alunos. Apresentação do plano de Ensino e do curso. Motivação para a realização de atividades experimentais (AE). Tipos de AE. Principais Concepções de Laboratórios didáticos. Tipos de AE práticas. Propostas inovadoras para realização de AE.
02 01/04 sex Atividades experimentais baseadas em materiais do cotidiano (atividades com materiais caseiros).
03 08/04 sex Atividades experimentais baseadas em kits comerciais.
04 15/04 sex Apresentação de atividades experimentais utilizadas em eventos de divulgação científica e em cursos de física geral.
05 29/04 sex Discussão de artigos
06 06/05 sex Atividades experimentais com roteiro para o Ensino Fundamental – I
07 13/05 sex Atividades experimentais com roteiro para o Ensino Fundamental – IIAtividade experimental tradicional vs atividade experimental investigativa.
08 20/05 sex Atividades experimentais com roteiro e coleta de dados para o Ensino Médio – I
09 03/06 sex Atividades experimentais com roteiro e coleta de dados para o Ensino Médio – II
10 10/06 sex Alternativas para as atividades práticas com foco no Ensino Fundamental: Uso do computador; Demonstração de filmes/vídeos; Estudos de caso; Testes escritos; Pôsteres; Trabalhos de vários tipos em bibliotecas.
11 18/06 sáb Atividades virtuais. Utilização de animações e simulações em experimentos.
12 25/06 sáb Apresentação de alternativas para as atividades práticas com foco no Ensino Fundamental.
13 02/07 sáb Planejamento de atividades virtuais.
14 09/07 sáb Apresentação de roteiro de experimento virtual com foco no ensino fundamental.
15 16/07 sáb Apresentação dos artigos com propostas de roteiros de atividades experimentais.

Bibliografia Básica

  1. AMERICAN ASSOCIATION OF PHYSICS TEACHERS, Goals of Introductory Physics Laboratory, American Journal of Physics, v.66, n.6, p. 483-485, 1998.
  2. Disponível em http://www.aapt.org/Resources/policy/goaloflabs.cfm.
  3. BORGES , A. T., Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v.19, n.3, p.291-313, 2002.
  4. CAVALCANTE, M.A.; TAVOLARO, C.; HAAG, R. Experiências em Física Moderna. A Física na Escola, v. 6, n.1, p. 75-82, 2005.
  5. Gaspar, Alberto, Experiências de ciências para o ensino fundamental. Atica, 2003.
  6. COMMITTEE ON UNDERGRADUATE SCIENCE EDUCATION, NRC, Science Teaching Reconsidered: A Handbook, National Academy Press, 1997. Pdf disponível em http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=5287. Para baixar gratis é preciso se registrar.
  7. HART C., MULHALL P., BERRY, A., LOUGHRAN , J., GUNSTONE, R., What is the Purpose of this Experiment? Or Can Students Learn Something from Doing Experiments?, Journal of Research in Science Teaching, v. 37, n.7, p. 665-675, 2000.
  8. HODSON D. Hacia un enfoque más crítico del trabajo de laboratorio, Enseñanza de las Ciencias, v.12, n.3, p. 299-313, 1994.
  9. HOFSTEIN , A.; LUNETTA V.N.. The laboratory in science education: Foundations for the twenty-first century, Science Education, v.88, n.1, p. 28-54, 2004.
  10. MILLAR R., The role of practical work in the teaching and learning of science, Committee on High School Science Laboratories: Role and Vision, National Academy of Sciences, Washington, 2004.
  11. PAULA Helder F.; ALVES, Esdras Garcia; MATEUS; Alfredo Luis, Quântica para Iniciantes: Investigações e Projetos. Editora da UFMG, Belo Horizonte, 2011.
  12. SINGER Susan R.; HILTON Margaret L.; SCHWINGRUBER Heidi A. (orgs), America’s Lab Repor: Investigations in High School Science, National Academies Press, 2006.

Bibliografia complementar

  1. FERNANDES, Renato José. ATIVIDADES PRÁTICAS: POSSIBILIDADES DE MODIFICAÇÕES NO ENSINO DE FÍSICA. Perquirēre- Revista Eletrônica da Pesquisa – ISSN 1806-6399 – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão (NIPE) do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).
  2. Força, A. C. ; LABURÚ, C. E. . Atividades experimentais no ensino de física: teoria e práticas. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação Científica Encontro Nacional de Pesquisa em Educação Científica e Congresso Iberoamericano de Investigación em Enseñanza de las ciencias, 2011, Campinas. VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação Científica Encontro Nacional de Pesquisa em Educação Científica e I Congresso Iberoamericano de Investigación em Enseñanza de las ciências. Campinas: Abrapec, 2011. v. VIII. p. 1-11.
  3. Bárbara de Cássia Ribeiro Vieira; Luciana de Souza Lorenzoni; Sâmia D’Angelo; Alcuri Gobbo; Megg Cattem Moreno Brechiani; Mayk Henrique Souza. A IMPORTÂNCIA DA EXPERIMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer – Goiânia, v.9, N.16; p. 2013 2276.
  4. Carlos Schroeder. A importância da física nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Revista Brasileira de Ensino de F´ısica, v. 29, n. 1, p. 89-94, (2007).
  5. Carlos Schroeder. UMA PROPOSTA PARA A INCLUSÃO DA FÍSICA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Experiências em Ensino de Ciências, V1(1), pp. 23-32, 2006.
  6. Arlindo Batista de Santana Filho; José Robson Silva Santana; Thamyres Dayana Campos. ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS NAS SÉRIES/ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. V Colóquio Internacional “Educação e Contemporaneidade” (São Cristovão-SE, 21 a 23 de setembro de 2011), p. 1-9.
  7. A. Tarciso Borges. NOVOS RUMOS PARA O LABORATÓRIO ESCOLAR DE CIÊNCIAS. Cad. Brás. Ens. Fís., v. 19, n.3: p.291-313, dez. 2002.
  8. Amanda Bianca Bezerra Pereira; Cleyton José dos Santos Bezerra; Oberlan da Silva. USO DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA DILATAÇÃO LINEAR.  V Encontro Nacional das Licenciaturas. 8 a 12 de dezembro de 2014. Anais, p. 1-9.
  9. ANDRADE, G.G.F; MENDES, B.B.C; BRITO, A.C.A; LIMA, J.R.T; RÊGO BARROS, K.C.T.F. EXPERIMENTANDO A ÓPTICA: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O ENSINO DE FÍSICA EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO. Congreso Iberoamericano de Ciencia, Tecnología, Innovación y Educación. ISBN: 978-84-7666-210-6 – Artículo 1001.
  10. Carla Camargo Reginaldo; Neusa John Sheid; Roque Ismael da Costa Güllich. O ENSINO DE . CIÊNCIAS E A EXPERIMENTAÇÃO. ANAIS DO IX ANPED SUL 2012, pg 1-9.
  11. Cláudia Luciani Klein; Raquel Weyh Dattein; Rosângela Ines Matos Uhmann. UM ESTUDO SOBRE A EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. ANAIS do VI Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia, maio 2013, pg 1-12.
  12. Alberto Gaspar ; Isabel Cristina de Castro Monteiro. ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DE DEMONSTRAÇÕES EM SALA DE AULA: UMA ANÁLISE SEGUNDO O REFERENCIAL DA TEORIA DE VYGOTSKY. Investigações em Ensino de Ciências – V10(2), pp. 227-254, 2005.

 

 

Modelos de Roteiros para Atividades Experimentais:
Modelo de Roteiro sem coleta de dados – Convecção
Modelo de Roteiro com coleta de dados – MRUV

 

 

Lista de artigos para discussão em aula.

1 A IMPORTÂNCIA DA EXPERIMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL
2 A importância da física nas quatro primeiras séries do ensino fundamental
3 ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DE DEMONSTRAÇÕES EM SALA DE AULA – UMA ANÁLISE SEGUNDO O REFERENCIAL DA TEORIA DE VYGOTSKY
4 ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE FÍSICA – TEORIA E PRÁTICAS
5 ATIVIDADES PRÁTICAS – POSSIBILIDADES DE MODIFICAÇÕES NO ENSINO DE FÍSICA
6 EXPERIMENTANDO A ÓPTICA- UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O ENSINO DE FÍSICA EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO
7 NOVOS RUMOS PARA O LABORATÓRIO ESCOLAR DE CIENCIAS
8 O ENSINO DE CIÊNCIAS E A EXPERIMENTAÇÃO
9 O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS NAS SÉRIES-ANOS INICIAIS do ensino fundamental
10 UM ESTUDO SOBRE A EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
11 UMA PROPOSTA PARA A INCLUSÃO DA FÍSICA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
12 USO DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA – UM RELATO